A área da saúde foi a mais impactada pela pandemia da COVID-19 em diversos aspectos, com desafios inéditos enfrentados em escala global. Crises desta magnitude costumam ser acompanhadas por mudanças de paradigmas e, neste sentido, uma nova era para a telemedicina surgiu.
A partir da lei emergencial que regulamenta a modalidade (nº 13.989, de 15 de abril de 2020) o mercado se adaptou e grandes players na área de saúde incluíram as consultas online entre os serviços oferecidos. A regularização definitiva da telemedicina parece ser uma questão de tempo. Você está preparado(a)?
Se as novas tecnologias demandam novos aprendizados, também podem representar oportunidades.
A tecnologia a favor da relação paciente x médico
As consultas remotas têm limitações que devem ser esclarecidas previamente para o paciente, podendo ser bastante úteis em muitos casos. O teleatendimento inclui basicamente os mesmos passos da consulta presencial – com exceções óbvias. Conforme a lei vigente, uma das novidades é a necessidade de informar em prontuário sobre o meio digital utilizado.
O WhatsApp é o aplicativo mais popular e acessível. Uma boa dica é não utilizar seu número pessoal, para evitar contatos em horários inapropriados.
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Aspectos éticos e legais inerentes ao exercício da medicina permanecem intactos, como a questão da confidencialidade. Se o profissional opta pela gravação da consulta, por exemplo, os critérios de sigilo devem ser adotados em relação ao arquivo, com as salvaguardas necessárias.
O profissional deve solicitar autorização para a gravação e, em caso de solicitação pelo paciente, o vídeo deve ser enviado. Existem aplicativos específicos para a gravação de chamadas de vídeo –- vale a pena fazer um teste antes de gravar uma consulta.
Vantagens dessa modalidade
Com esse cenário, alguns profissionais optam por realizar as consultas online em seus consultórios, o que pode ser positivo para a experiência do paciente.
Caso o médico esteja em casa, uma sugestão é organizar o ambiente para que transmita confiabilidade e segurança. Deve-se evitar eventuais interrupções ou ruídos que prejudiquem o entendimento por parte do paciente.
Novos aprendizados e estratégias são necessárias para aproveitar todo o potencial da telemedicina. Cada vez mais, uma presença estruturada e sólida nas redes pode fazer toda a diferença.
Nesse caso, o marketing médico requer uma abordagem específica na linguagem empregada e na conformidade do conteúdo em relação às normas do CFM.
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